1º Dia

Saímos de Lisboa às 10h45 e chegámos a Roma Campino por volta das 14h30 onde um calor tórrido nos recebia.

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Procuramos evitar opções turísticas ou táxis para chegar ao centro da cidade, optando sempre que possível pelas opções mais baratas. Neste caso decidimos ir de camioneta, o que demorou cerca de 30min para a estação de Termini.

Em Termini comprámos o passe de 3 dias para o metro e autocarro. O metro em Roma é muito prático e simples, apenas com 2 linhas. Apanhámos o da linha A e saímos em Ottaviano onde se localizava a nossa casa durante as próximas 3 noites, no Room In Rome, pertíssimo do Vaticano.

Com boas reviews, boa localização e bom preço (50€/noite) achámos que seria uma boa opção mas nunca fiando.

Felizmente não nos enganámos, correspondeu às nossas expectativas: um pequeno quarto com wc privativa, “bar aberto” (recheado de águas, sumos, iogurtes, cafés, chocolates, etc) e pequeno almoço incluído.

A fome já apertava e muito perto de casa fomos almoçar/lanchar ao Pastasciutta, um grande começo para abrir as hostes gastronómicas. Comemos umas massas frescas deliciosas, feitas na hora em poucos minutos. Eu optei por um pappadelle al Ragú e a Marta por um spaghetti alla carbonara e uma large Peroni para partilhar (a minha birra italiana preferida a par da Moretti). Adivinhem quem fez a melhor escolha? 🙂

Para sobremesa fomos ao Lemograss Gelato degustar o nosso primeiro gelado Romano.

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Gelato ou gelati? Estávamos nesta discussão há alguns minutos, a Marta dizia gelato e eu gelati, a coisa soava-me mais à italiana se dissesse gelati. Quando estávamos na Lemongrass lá tive que dar a mão à palmatória, pois se o estaminé tinha o nome de gelato, não havia dúvidas…eis se não quando, fui salvo pelo gongo, ou melhor, por um toldo que dizia gelati.

Afinal os dois tínhamos razão, a diferença residia no facto de eu gostar mais do que um gelado! ( singular: gelato, plural: gelati ).

Apanhámos o metro e lá fomos nós para a Piazza del Popolo visitar as suas duas igrejas gémeas, subimos até à Salita del Pincio que tinha uma belíssima vista sobre a cidade. Passeámos pelos cuidados jardins da Villa Borghese até à igreja Trinitá dei Monti onde, aos seus pés, se encontrava a famosa escadaria da Piazza di Spagna que, infelizmente, se encontrava encerrada para restauro.

Continuámos a caminhar para a não menos famosa Fontana di Trevi, que se apresentava, no mínimo, diferente do que a conhecíamos em fotografias. Em todo o seu redor estava uma estrutura enorme de vidro que aparentava que algum espectáculo estaria prestes a acontecer. Apostei com a Marta que seria para a rodagem de um filme. Falhei!

No meu melhor italiano, quer dizer inglês, perguntei o motivo de todo aquele aparato, esclareceram-me que iria decorrer um desfile de moda para comemorar os 90 anos da Fendi e que, no fundo, era a moeda de troca pela reabilitação que a marca de alta costura tinha feito ao monumento. Dali a 2 dias o circo já estaria desmontado, menos mal, ainda estaríamos em Roma.

O calor já dava uma trégua neste final de dia mas a fome não e decidimos ir procurar a janta na Trattoria Vechia Roma, uma tasca Romana um pouco mais selecta das demais. Casa muito bem composta, só podia ser bom mas não tivemos sorte, só com reserva. Reservámos para o dia seguinte mas acabámos por desistir. Quem não tem um espacinho para os M&M, não merece a nossa presença 😉 Alternativa de recurso, voltámos para perto de casa e devorámos umas fatias de pizza muitos boas no Habemus Pizza.

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O tempo urgia pois o jogo da selecção contra o País de Gales já tinha começado, tínhamos planeado ver o jogo na zona de Trastavare que é considerado o bairro mais boémio da cidade e queríamos assentar arraiais no Bar San Calisto, um tasco típico Italiano frequentado 99% por locais com a cerveja, café e gelados mais baratos de Roma. Vimos lá a 2ª parte com o apoio dos Tiffosi e os Galeses acabaram por ceder.

Depois de terminado o jogo seguimos caminho junto às margens do Rio Tibre onde se realiza no Verão um enorme mercado ao ar livre, passámos a ilha Tiberiana rumo à Bocca della Veritá, junto à qual encontrámos filas imensas, durante o dia, para testar a máquina da verdade mais antiga do mundo. É, no fundo, uma imagem esculpida numa pedra circular e acredita-se que se alguém contar uma mentira com a mão na boca da escultura, a mesma morderá a mão do mentiroso. Tenho a dizer que não testámos a veracidade da lenda.

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Caminhámos pelo Circo Massimo, de modo a apanharmos o metro até casa. No entanto por mais que planeies há sempre alguma coisa que te passa ao lado. Alguma vez iria imaginar que o metro em Roma, uma capital da Europa, encerraria durante a semana às 23h30?!

No stress, iriamos a pé até casa, aproveitando para visitar by night as principais atracções do centro de Roma: Coliseu, Fori di Nerva, Fori di Augusto, Panteão, Piazza Navona, Castelo de Sant’Angelo e duas matina em casa, xixi cama 🙂

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