Acordámos bem cedo e, para variar, tomámos o pequeno almoço na cozinha, para ganhar energias para um longo dia que iria começar no Coliseu Romano, a expectativa era enorme!
Apesar de ter ouvido e lido histórias de filas enormes e de horas intermináveis de espera para entrar, chegámos à entrada do Coliseu apenas 10/15 min antes da abertura. Como já tínhamos o bilhete comprado foi limpinho. Fomos os primeiros a entrar e dirigimo-nos imediatamente para a ala superior do Coliseu de modo a desfrutar da melhor imagem e da melhor foto sem os milhares de turistas que visitam diariamente o Coliseu.
Se o tivesse que descrever com um adjectivo, escolheria: Grandioso ou Colossal. É realmente impressionante imaginar o Coliseu completamente cheio com cerca de 80 mil pessoas extasiadas com os espectáculos dos Gladiadores. Deveria ter um ambiente de um Estádio da Luz à época 🙂
Mais impressionante se torna, sabendo que ao final de quase 2000 anos a estrutura ainda se encontra relativamente bem conservada, tendo em conta que já sobreviveu a todo o tipo de saques e terramotos.
Tivemos lá talvez 2 horas a passear e dirigimo-nos de seguida para o Palatino e Forum Romano.
Começámos por subir o Monte Palatino, uma das sete colinas de Roma, com uma vista incrível sobre o Forum Romano, o Coliseu e toda a cidade. Deste ponto conseguimos ver o Forum Romano em todo o seu esplendor.
Visitámos o Palatino e o Forum Romano durante algumas horas, perdendo completamente a noção do tempo mas o nosso relógio biológico não.
Almoço na pizzaria Pinsere, que foi só a melhor pizza que comi na minha vida, é indescritível, quando forem a Roma não podem deixar de ir! Ainda hoje sonho com aquela pizza de tão diferente e deliciosa que era 🙂
Agora mais compostos, seguimos em direcção ao Circo Romano e subimos outra das 7 colinas, o Monte Aventino, para descobrir um lugar não muito conhecido mas extremamente peculiar, Il Buco della Serradura. Muitos dizem que é o segredo mais bem guardado de Roma.
Mesmo no topo da colina encontrámos a Villa del Priorado de Cavalieri de Malta, que é denunciado por algumas pessoas a espreitar num portão pelo buraco de uma fechadura.
Quando espreitas não podes deixar de fazer um uau! Um jardim belíssimo com uma extraordinária vista da cidade e ao longe a Cúpula da Basílica de São Pedro em destaque. Não consigo explicar como uma coisa aparentemente tão simples como espreitar por um buraco de uma fechadura nos pode deslumbrar tanto mas foi um facto. Só sei dizer que foi um dos momentos mais especiais da nossa viagem.
O calor estava insuportável, agora entendo os irredutíveis Gauleses quando diziam “esses Romanos são Loucos” , pudera, com este calor também estaria! 🙂
Fomos para casa refrescar e beber um expresso para relaxar um pouco antes da próxima visita, o Museu do Vaticano.
Ainda antes da visita fomos lanchar ao AngryPig uma Birreta e Purchetta, que deliciosa que estava!
Ao final do dia fomos, então, visitar o Museu do Vaticano. Ficámos realmente impressionados com a grandiosidade do espaço e de todas as obras de arte, esculturas, frescos, quadros, tapeçarias, etc. É, de facto, um sítio MUST GO e não somente pela Capela Sistina (que é a única sala que não se pode fotografar).
Finda esta visita fomos a pé até Trastavere onde se encontram centenas de opções para comer, optámos pelo Pasta Vino Come na Vorta, aprovado!
Apesar de estarmos na recta final da viagem, ainda não tínhamos conseguido enjoar de tantas pizzas e massas, todas eram diferentes e deliciosas.
Fomos beber um café e uma birra ao nosso bar preferido em Roma e Trastavere, o San Calisto, em modo despedida 🙂
Para fazer a digestão caminhámos para a Fontana di Trevi que estava repleta de turistas. Com o jogo de luzes à noite a Fontana ficava ainda mais deslumbrante e é de facto um dos ícones da cidade com toda a justeza 🙂
E assim terminou mais um dia em Roma e a nostalgia começou a pouco e pouco a instalar-se, sabendo que infelizmente amanhã já seria o último dia nesta eterna cidade.
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