Tomámos o último pequeno almoço de despedida na nossa casa de Roma e tendo em conta que o voo de regresso para Lisboa iria ser a meio da tarde, destinámos uma manhã tranquila para visitar a Basílica de São Pedro, que se encontrava a poucos quarteirões de distância.
Após um rigoroso controle de segurança, entrámos na Praça de São Pedro ladeada de 340 estátuas de Santos e Anjos cujos artistas como Bernini, Rafael ou Miguel Ângelo contribuíram.
A Basílica é uma igreja do estilo renascentista, com dimensões inimagináveis, adornada de todo o tipo de estátuas e quadros belíssimos.
A Marta optou por não subir à cúpula e ficou a assistir à missa na Basílica, eu fui comprar o bilhete para a subida (na sua totalidade) por escadas, ie, uns meros 551 degraus, que correspondem a uma altura de 133 metros.
Quando ia iniciar a escalada, um simpático Sr. indicou-me o caminho do elevador, apesar de eu lhe ter referido que tinha comprado o bilhete de escadas, digamos que foi um acto muito católico ☺ O elevador levou-nos ao 1º andar da cúpula e, num ápice, economizei 231 degraus, agora seria peanuts 🙂
Ao entrar na base da cúpula conseguimos ver o interior da Basílica e lá em baixo consegui avistar a Marta sentada, ainda acenei, enviei SMS, mas nada, estava concentradíssima, pois não é todos os dias que se pode assistir a uma missa na Basílica de São Pedro e hoje era um dia de descompressão 🙂
Iria então, começar bem mais acima do que previa a subida para a Cúpula. Inicialmente os degraus eram bastante largos mas à medida que ia subindo iam-se tornado cada vez mais estreitos e mais íngremes. Sentindo-me com uma preparação física invejável decidi subir com um ritmo fortíssimo, qual trepador de montanha do Giro até ao topo. Quando cheguei pingava de suor e tive 5 min encostado à parede para recuperar o fôlego enquanto contemplava a fantástica vista e ao mesmo tempo um artista que desenhava a Praça de São Pedro e as suas estátuas em forma circular de uma forma inacreditavelmente igual.
Depois de recuperado o fôlego dei a volta à cúpula que tem uma vista panorâmica de 360º sobre todo o Vaticano e toda a cidade.
Na minha opinião vale muito a pena subir à cúpula, tem uma espectacular vista e fica-se duplamente sem fôlego ☺
Regressámos então a casa para arrumar a mala e fazer o check out, gostámos muito do Room in Rome 🙂
A fome já apertava e fomos comer a nossa última refeição Romana no E.G.G., eu optei por uma Carbonara e a Marta por uma Amatriciana, estava muito mas mesmo muito bom. Para sobremesa fomos à L´Arena del Gelato comer o gelado mais saboroso que tínhamos comido até então. Despedimo-nos da melhor forma!
Apesar do tempo já muito apertado, ainda passámos pela Fontana di Trevi. Em seu redor havia imensos turistas, alguns sentados, outros a tirar selfies, enfim, uma loucura. A certa altura, depois de atirar uma moeda de costas para a Fonte, como dita a tradição, deixei de ver a Marta, liguei-lhe várias vezes e ela nada mas, de repente, lá apareceu. O meu desejo realizou-se! 😆
Fomos literalmente a correr para a estação de Termini, de onde partiria o nosso bus para o aeroporto, right on time!
Ciao Roma!