Chichén Itzá / Cenote / Ek Balam

Sendo uma das sete maravilhas do mundo e com a cultura Maia como pano de fundo não poderíamos deixar de fazer esta excursão. Tendo como guia o querido Patrício, com descendência maia e profundo conhecedor da sua história, cultura e costumes, deliciou-nos durante as muitas horas de camioneta com o seu conhecimento, sendo tudo menos entediante.

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Antes de chegarmos a Chichén Itzá fizemos uma paragem num cenote fantástico. No fundo é uma piscina natural a algumas dezenas de metros abaixo da superfície, de água bem fresquinha, que eram usados em alguns rituais de sacrificio da civilização Maia.

Apetrechados dos nossos fatos de banho lá fomos nós. A Marta molhando o corpinho só para a fotografia, pois fazia-lhe confusão aquela água escura sem ver o fundo e de companhia aquática desconhecida e eu, um pouco mais corajoso, lá dei umas valentes braçadas de um lado ao outro do cenote.

Um cenário espetacular e uma experiência maravilhosa para mais tarde recordar! 🙂

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Chegados a Chichén Itzá, deparamo-nos com imensas excursões, um mar de gente e um calor enorme. A pirâmide é realmente extraordinária e o cenário idílico. No entanto, os vendedores ambulantes são tantos e tão persistentes que acabam por estragar um pouco a possibilidade de conseguir desfrutar na plenitude aquele momento. Valeu a paisagem e o nosso guia que nos explicava e contava todas as histórias fascinantes daquele espaço que chegou a ser dos maiores e mais importantes pólos da civilização Maia.

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Fiquei desiludido por não poder subir a pirâmide. Mas recentemente havia caído um turista e dada a erosão da pirâmide, devido constante subir e descer, que resultou na proibição de “escalada”.

Próxima paragem foi para almoçar, num restaurante típico local com danças e acrobacias de duas meninas locais que, nas horas vagas, também desempenhavam o papel de empregadas de mesa. O almoço estava muito bom e foi um ótimo retemperador de energias.33682_116584071736226_2546137_n

De seguida dirigimo-nos a Ek Balam. Mais do que Chichén Itzá, este local com uma pirâmide média e várias pequenas (e muitas outras ainda por descobrir) encheu-me as medidas. O espaço era só nosso, ninguém para nos vender coisa alguma, nada turístico. Aqui podíamos subir as pirâmides, o Patrício referiu-nos que, provavelmente, não por muito mais tempo.

Naquele local podíamos sentir o verdadeiro espírito Maia.

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