Costuma-se dizer que a primeira vez é sempre inesquecível, nem sempre é verdade como todos sabemos, mas a nossa 1ª grande viagem como M&M realmente foi.
Ao contrário das demais viagens que iríamos realizar no futuro, esta não teve necessidade de qualquer organização ou planeamento da nossa parte, iríamos para um resort e à partida não necessitaríamos de nos preocupar com nada.
Recuando três/quatro meses antes da viagem, tomámos uma decisão para a vida, vamos casar! 🙂
Para quê programar com antecedência de um ou dois anos, se em dois ou três meses se consegue tratar tudo sob pressão? Desta forma é tudo mais emocionante!
Mais emocionante se torna quando decidimos que seriamos nós que iríamos pagar tudo, ie, quinta do casamento, local xpto para se consagrar o matrimonio, musica para a capela, fotografo, florista, cabeleireiros, animação para aqui para acolá, enfim, vocês que também passaram por isto sabem do que estou a falar.
Até que chegámos a uma determinada fase que ponderámos muito seriamente abdicarmos da cereja no cimo do bolo do casório, a Lua de Mel.
Apertámos mais um botanito e decidimos por ir, e o Caribe foi naturalmente a nossa opção.
Como gostamos do dolce fare niente mas com uma pitadas de historia e cultura decidimo-nos pelo México, mais exactamente Riviera Maya no Grand Bahia Principe, que a simpática sra. da Abreu nos aconselhou como sendo o supra sumo dos Resorts 🙂
A 4 de Outubro lá foram os pombinhos tranquilamente fazer a 1ª viagem transatlântica rumo ao paraíso, apesar de umas semanas antes uns cartéis inimigos do México, andarem entretidos entre si numa das zonas mais turísticas daquela parte do globo, Cancún.
A viagem para o destino corre sempre bem e as 10 horas de viagem passam a voar por entre filmes, refeições e a emoção/ansiedade de chegar.
O 1º impacto ao sair do avião em Cancun foi aquele bafo irrespirável que nunca tínhamos experimentado e que soube tão bem.
O 2º impacto foi ao sair de Cancun a caminho da Riviera Maya ver tanto exercito armado com metralhadoras do meu tamanho. Situação reforçada pelo facto do guia que nos levava para o Hotel nos referir que para andarmos em segurança aconselhava por tudo fazermos os passeios com a Soltour.
Ora bolas, eu que tinha dito à Marta que gostava de alugar um carro para conhecer convenientemente a Terra dos Gringos, a minha queridíssima e recentíssima esposa cortou-me logo as vazas e depois daquela ensaboadela do guia até o Resort só me restou concordar.
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