A poucas semanas de termos regressado não temos qualquer dúvida que acabámos de viver a viagem da nossa vida 🙂 Até agora claro, porque novos projectos se avizinham, para futuros mais ou menos longínquos naquela zona do globo.
Este projecto da Tailândia já não era novo, começou a ser falado há cerca de dois anos e a tomar alguma consistência há um ano atrás, com um plano efectivo de viagem de cerca de 15 dias para a Terra dos sorrisos.
O prazer de uma viagem é mais do que a viagem em si, o viajar entre viagens é apaixonante, planear e experienciar muito antes de chegar à terra prometida é qualquer coisa de empolgante.
No entanto, só passámos efectivamente da teoria à práctica quando, após cerca de um mês de pesquisa de preços, decidimos dar o passo em frente, não para o precipício mas sim para um admirável mundo novo 🙂
A nossa opção de voo recaiu sobre a transportadora Emirates, quase 700€ ida e volta por pessoa, pareceu-nos um preço justo, e nesse momento já não havia nada a fazer, já estávamos a viajar cerca de 7 meses antes de partirmos 🙂
Os próximos passos foram escolher e reservar todos os hotéis que iríamos ficar durante a nossa estadia e comprar também os voos internos low cost.
O plano de 14 dias eram efectivamente 12 dias, porque practicamente 1 dia seria passado entre aviões e/ou aeroportos, o que para mim é bastante tranquilo. A 6 meses de levantarmos voo, o plano de viagem já estava inteiramente definido, voos de avião e hotéis comprados, já estávamos ready to go!
O grande dia finalmente chegou e apesar de no dia anterior termos chegado da lindíssima Ilha de Cuba, estávamos fresquíssimos e entusiasmados para enfrentar cerca de 16 horas de voo e conexões!
Isto de viver da margem certa do Rio, ie, a margem sul ou, se preferirem, o deserto, como alguém já apelidou, tem alguns inconvenientes e um deles é que termos de atravessar a, já há muito paga, Ponte 25 de Abril, para chegar ao aeroporto.
Quando tudo previa que numa 2ªf à hora de almoço não haveria qualquer problema, eis que nos deparámos com um acidente ou uma avaria, o que poderia ter deitado tudo a perder. Após ter incentivado o meu pai, o nosso chauffeur de serviço para o aeroporto, para prácticas de condução um tanto ou quanto menos lícitas, arriscando multas e uns pontos a menos, lá chegaram os mochileiros ao aeroporto a deitar os bofes pela boca, right on time!
Habituados aos voos low cost na Europa ou aos charters para o Caribe, os boeing da Emirates são qualquer coisa de fantástico. Com um sistema de entretenimento a bordo, com centenas de filmes, cds e jogos não há tempo para dormir 🙂. As refeições também foram todas excelentes, sempre acompanhadas com bebidas à descrição que fomos aproveitando de uma forma crescente e gradual no total de 4 voos que fizemos com a companhia. Um bom exemplo disto, foi na última refeição termos acompanhado um belo dum cordeirinho com vinho branco, coca cola, cervejas e rematámos ainda com um baileys com 2 pedrinhas de gelo. Tuga que se preze tem que deixar a sua marca em todo o lado do mundo e deixar os camones a olhar com ar impressionado, a pensar que somos um povo que come e bebe muito bem, principalmente se já estiver tudo incluído 🙂
O 1º voo para o Dubai passou num ápice e o 2º para Bangkok idem idem aspas aspas, por entre mais dois ou três filmes.
Finalmente chegámos a Bangkok, com muita ansiedade em saber o que nos reservava esta nova aventura. Para já sabíamos que um enorme calor e uma humidade que nunca tínhamos experienciado, nos recebia mal saímos do avião 🙂